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YouTube Premium anuncia reajuste de preços no Brasil: veja os novos valores

A partir de maio de 2025, os assinantes do YouTube Premium no Brasil terão que abrir um pouco mais a carteira. A plataforma anunciou um aumento nos preços de todos os seus planos — Individual, Família e Estudante —, impactando tanto novos quanto antigos usuários. A notícia foi comunicada por e-mail aos assinantes, embora a distribuição da mensagem pareça estar acontecendo de forma gradual. Segundo relatos, apenas alguns usuários receberam o aviso até o momento, enquanto outros ainda aguardam a notificação oficial.

O reajuste, que já gerou burburinho entre os usuários, não vem acompanhado de mudanças nos benefícios oferecidos pelo serviço. Isso significa que o YouTube Premium continuará garantindo a reprodução de vídeos sem anúncios, a possibilidade de baixar conteúdos para assistir offline e o acesso ao catálogo do YouTube Music, entre outras vantagens. No entanto, o aumento de até 28% em alguns planos, como o Família, tem levantado questionamentos sobre a relação custo-benefício do serviço, especialmente em um momento em que outros streamings também estão elevando suas mensalidades.

Os novos valores já foram divulgados e mostram um impacto significativo. O plano Família, por exemplo, salta de R$ 41,90 para R$ 53,90 por mês, um aumento de cerca de 28%. O plano Individual teve um ajuste mais leve, passando de R$ 24,90 para R$ 26,90 mensais, enquanto o plano Estudante agora custa R$ 16,90, ante os R$ 13,90 anteriores. Para quem opta pelo plano Individual anual, o valor sobe de R$ 249 para R$ 269, mantendo o desconto de 15% em relação ao pagamento mensal. Esses preços passam a valer no próximo ciclo de cobrança, e novos assinantes já terão que aderir às tarifas atualizadas.

A justificativa para o aumento, conforme o e-mail enviado aos assinantes, é que “essa mudança não será em vão” e permitirá ao YouTube “continuar melhorando o Premium e apoiando os criadores e artistas que você acompanha na plataforma”. Apesar disso, a alta nos preços ocorre em um contexto de reajustes globais — em setembro de 2024, países como Bélgica, Itália e Singapura já haviam sido notificados sobre aumentos. No Brasil, o último ajuste havia sido em agosto de 2023, mas os percentuais atuais, especialmente no plano Família, têm gerado críticas. Resta saber se os usuários continuarão dispostos a pagar mais pelo serviço ou se buscarão alternativas para fugir dos anúncios.