Em uma coletiva de imprensa realizada no Salão Oval da Casa Branca na quarta-feira, 23 de abril de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou planos para reduzir “substancialmente” as tarifas impostas à China. Ele também prometeu adotar uma postura mais branda nas negociações comerciais entre os dois países, afirmando que será “gentil” durante o processo. A declaração sinaliza uma possível mudança na política comercial americana, que há tempos mantém tensões com a nação asiática.
Questionado sobre as tarifas de 145% aplicadas às importações chinesas e se elas representariam um embargo comercial, Trump evitou uma resposta direta, mas reconheceu que o valor é “muito alto”. Ele deixou claro, no entanto, que as taxas não serão completamente eliminadas, apenas ajustadas para um patamar mais baixo. A notícia foi bem recebida pelos mercados financeiros globais, que registraram movimentos positivos após o anúncio, refletindo otimismo entre investidores.
Trump também mencionou a expectativa de um encontro com o presidente chinês, Xi Jinping, no início de maio. Na terça-feira, 22 de abril, o líder americano havia destacado sua relação positiva com Xi, afirmando: “Tenho uma relação muito boa com Xi Jinping.” Contudo, ele reforçou que qualquer acordo comercial precisará ser “justo para todos”, indicando que, apesar do tom conciliador, os Estados Unidos continuarão a buscar condições equilibradas nas negociações.
A abordagem de Trump pode marcar uma nova fase nas relações comerciais entre Estados Unidos e China, que enfrentaram anos de disputas tarifárias e tensões econômicas. A redução das tarifas e o compromisso com um diálogo mais ameno sugerem um esforço para aliviar as pressões bilaterais, enquanto os dois líderes se preparam para discutir os próximos passos. O encontro previsto para maio será crucial para definir o futuro dessa parceria econômica.
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