
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que, a partir de 2 de abril de 2025, será aplicada uma tarifa de 25% sobre produtos importados de países que comprarem petróleo ou gás da Venezuela. A medida visa pressionar economicamente o governo venezuelano, liderado por Nicolás Maduro, e desencorajar o comércio energético com o país sul-americano.
A decisão afeta principalmente nações como China, Espanha, Índia, Rússia, Singapura e Vietnã, que mantêm relações comerciais significativas com a Venezuela no setor energético. Notavelmente, apesar das sanções impostas, os próprios EUA continuam a importar petróleo venezuelano, totalizando mais de 8 milhões de barris em janeiro de 2025.
Além disso, o Departamento do Tesouro dos EUA concedeu à Chevron Corp. uma extensão até maio para continuar suas operações de extração e exportação de petróleo na Venezuela. Essa aparente contradição nas políticas comerciais dos EUA tem gerado debates sobre a eficácia e a coerência das sanções aplicadas.
A imposição dessas tarifas secundárias reflete a estratégia do governo Trump de utilizar barreiras comerciais como instrumento de política externa. A iniciativa busca isolar economicamente o governo de Maduro e incentivar mudanças políticas na Venezuela, ao mesmo tempo em que reforça a postura protecionista da administração norte-americana no cenário internacional.
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