Um furto de cabos de energia usados na sinalização da estação Giovanni Gronchi, na Zona Sul de São Paulo, desencadeou uma manhã de transtornos para os passageiros da Linha 5-Lilás, operada pela ViaMobilidade, nesta sexta-feira, 21 de março de 2025. O incidente, que começou por volta das 6h08, fez com que os trens operassem em velocidade reduzida entre as estações Santo Amaro e Giovanni Gronchi, resultando em superlotação em toda a extensão da linha. Plataformas abarrotadas e filas extensas foram relatadas por usuários, que enfrentaram dificuldades para embarcar.
A ViaMobilidade informou que o problema afetou o sistema de sinalização, essencial para o controle seguro dos trens, e que medidas emergenciais foram tomadas para amenizar o impacto. Somente às 7h52, quase duas horas após o início da falha, o sistema de ônibus Paese foi acionado para auxiliar no transporte dos passageiros. Enquanto isso, imagens compartilhadas nas redes sociais mostraram a gravidade da situação, com trens lotados circulando em ambos os sentidos e estações tomadas por multidões.
Para tentar controlar o fluxo, a concessionária enviou trens vazios às estações mais congestionadas e passou a emitir avisos sonoros para orientar os passageiros. Apesar disso, a demora na resposta e a falta de informações claras geraram frustração entre os usuários, que criticaram a gestão da crise. A ViaMobilidade destacou que equipes técnicas já estão trabalhando para reparar os danos, mas não forneceu uma previsão exata para a normalização do serviço.
Este é o segundo caso de furto de cabos que prejudica a Linha 5-Lilás em 2025, segundo registros da imprensa, repetindo um problema que também foi enfrentado duas vezes em 2024. A recorrência desses incidentes levanta questionamentos sobre a segurança da infraestrutura do metrô e os impactos diretos na mobilidade urbana da capital paulista. Passageiros agora aguardam uma solução rápida, enquanto o episódio expõe a vulnerabilidade do transporte público a ações criminosas.
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