Uma conquista científica sem precedentes foi anunciada nesta segunda-feira, 7 de abril de 2025, por uma empresa norte-americana de biotecnologia. A Colossal Biosciences conseguiu trazer de volta à existência o lobo-terrível, uma espécie de lobo gigante que havia sido extinta há cerca de 13 mil anos. Conhecido por sua fama na série Game of Thrones, onde inspirou os lobos da família Stark, o animal foi recriado por meio de avançadas técnicas de engenharia genética, marcando um marco histórico na chamada “desextinção”.
O processo envolveu a manipulação do DNA de lobos-cinzentos modernos, com os cientistas realizando mais de 20 edições genéticas em 14 genes para recriar as características do predador pré-histórico. A partir de fósseis, como um dente de 13 mil anos e um crânio de 72 mil anos encontrados nos estados de Ohio e Idaho, foi possível recuperar o material genético necessário. O resultado foi o nascimento de três filhotes saudáveis: dois machos de seis meses, chamados Romulus e Remus — nomes inspirados na mitologia romana, em que os irmãos foram criados por uma loba —, e uma fêmea de três meses, batizada de Khaleesi, em homenagem à personagem de Game of Thrones.
A Colossal Biosciences, que já vinha trabalhando na recriação de outras espécies extintas, como o mamute lanoso e o dodô, celebrou o feito como um avanço para a ciência e a conservação ambiental. “Em 1º de outubro de 2024, pela primeira vez na história da humanidade, a Colossal restaurou com sucesso uma espécie outrora erradicada por meio da ciência da desextinção. Após uma ausência de mais de 10 mil anos, nossa equipe tem orgulho de devolver o lobo-terrível ao seu devido lugar no ecossistema”, declarou a empresa em um comunicado oficial. Os filhotes estão sendo mantidos em um centro de conservação no norte dos Estados Unidos, com a localização mantida em sigilo para protegê-los.
Os lobos-terríveis, que no passado habitaram vastas regiões do sul do Canadá e dos Estados Unidos, eram predadores formidáveis, conhecidos por caçar grandes presas como cavalos, bisões e mamutes, utilizando suas mandíbulas e dentes poderosos. A extinção de suas presas, impulsionada pela caça humana, é apontada como uma das causas de seu desaparecimento. Embora o feito da Colossal Biosciences seja impressionante, ele também levanta debates éticos e ecológicos sobre os impactos de reintroduzir espécies extintas em ecossistemas modernos, que mudaram drasticamente desde o Pleistoceno. A empresa, no entanto, acredita que o conhecimento adquirido pode ajudar a proteger espécies ameaçadas, como o lobo-vermelho, e contribuir para o equilíbrio ambiental.
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