Na manhã de terça-feira (10), a Polícia Militar de São Paulo frustrou uma tentativa de roubo de uma carga de mercadorias do Mercado Livre na zona leste da capital paulista. A ação, conduzida pelo 2º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (2º BPM/M), resultou na prisão de dois suspeitos e na recuperação dos produtos roubados. A operação teve início após uma denúncia recebida pelo Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), que alertou sobre uma movimentação suspeita na região.
Ao chegarem ao local indicado, os policiais flagraram quatro indivíduos carregando um veículo com a carga roubada. Ao perceberem a presença da PM, dois suspeitos conseguiram fugir a pé, enquanto os outros dois tentaram escapar com o veículo. Após uma breve perseguição, um dos suspeitos foi detido imediatamente, e o segundo, que tentou se esconder em uma residência, foi localizado pouco depois. No imóvel, as autoridades encontraram diversas mercadorias do Mercado Livre, uma arma de fogo municiada e um simulacro, conforme informou a Secretaria da Segurança Pública.
O caso foi registrado na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da Divisão de Investigações Criminais (Deic) como roubo de carga, posse irregular de arma de fogo e associação criminosa. A Polícia Civil segue investigando para identificar e capturar os outros dois suspeitos que escaparam, além de apurar a origem das mercadorias e possíveis conexões com outros crimes na região. A ação reforça os esforços da PM no combate ao roubo de cargas, um problema recorrente em São Paulo, que registrou 330 roubos ou furtos de veículos por dia em 2024, segundo dados da Secretaria da Segurança Pública.
A rápida resposta da Polícia Militar foi elogiada por representantes do Mercado Livre, que destacaram a importância da colaboração entre empresas e forças de segurança para proteger o comércio eletrônico. A operação também evidencia o uso crescente de denúncias anônimas e tecnologias de monitoramento para combater crimes contra cargas, que frequentemente envolvem produtos de alto valor, como eletrônicos e mercadorias fracionadas, alvos preferenciais de quadrilhas no estado.
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