Na região metropolitana de São Paulo, um município se destaca como um verdadeiro colosso econômico: Osasco. Com um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 86,1 bilhões em 2021, conforme dados divulgados pelo IBGE em 2023, a cidade ostenta o segundo maior PIB do estado, ficando atrás apenas da capital paulista. Esse valor a coloca à frente de 59 países e 21 capitais brasileiras, como Porto Alegre (R$ 81,5 bilhões), Salvador (R$ 62,9 bilhões) e Recife (R$ 54,9 bilhões). Em um ranking nacional, Osasco é a sétima cidade mais rica do Brasil, superada apenas por gigantes como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Manaus e Curitiba.
O segredo desse desempenho impressionante está na vocação econômica de Osasco, onde o setor de serviços responde por quase 90% de seu PIB. A proximidade com a capital e a facilidade de acesso a outras regiões do estado transformaram a cidade em um polo atrativo para grandes empresas. Nomes como Bradesco, Mercado Livre, iFood, Sem Parar e Femsa (engarrafadora da Coca-Cola no Brasil) escolheram Osasco como base, somando mais de 65 mil companhias instaladas. Essa localização estratégica, aliada a uma infraestrutura robusta, faz da cidade um motor econômico que rivaliza com nações inteiras – imagine só, um PIB maior que o de países como Luxemburgo ou Islândia!
Apesar de seu gigantismo financeiro, Osasco mantém uma identidade própria na Grande São Paulo, com cerca de 700 mil habitantes vivendo essa prosperidade. Comparado ao PIB de capitais como Florianópolis (R$ 23,5 bilhões) ou Natal (R$ 24,1 bilhões), o município prova que riqueza não depende apenas de status político, mas de dinamismo econômico. Enquanto o Brasil se orgulha de São Paulo como sua locomotiva financeira, Osasco surge como um vagão de luxo nessa composição, mostrando que a força do interior metropolitano pode, sim, fazer sombra a muitas capitais e até a economias globais. É a prova viva de que, às vezes, o vizinho menos falado guarda os maiores tesouros.
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