
Segundo o The Wall Street Journal, Elon Musk, CEO da Tesla, SpaceX e proprietário do X (ex-Twitter), teria solicitado à influencer Ashley St. Clair que não incluísse seu nome na certidão de nascimento do filho deles, Romulus. A recusa de St. Clair em atender ao pedido teria gerado um conflito entre os dois. Após um teste de DNA comprovar a paternidade com 99,9999% de precisão, Musk ofereceu um acordo financeiro que incluía US$ 15 milhões e uma pensão mensal de US$ 100 mil, com a exigência de manter o caso em sigilo. A influencer recusou a proposta e decidiu expor a situação publicamente.
O bilionário alegou que ter seu nome atrelado oficialmente ao filho poderia colocá-lo em risco, mencionando a possibilidade de ser alvo de tentativas de assassinato. Além disso, Musk teria sugerido ampliar a família com a influencer, inclusive por meio de barrigas de aluguel, alegando que isso poderia “acelerar o processo de repovoamento humano”, algo que já expressou em outras ocasiões. O nome Romulus, dado ao bebê, faz referência ao lendário fundador de Roma.
St. Clair afirmou que Musk não queria envolvimento público com o filho e chegou a dizer que “ele jamais veria o rosto da criança”. A influencer relatou ainda que foi encorajada por Musk a não falar com a imprensa e a manter distância da mídia tradicional, o que ela também recusou. A relação entre os dois teria começado de forma informal, mas evoluiu para um envolvimento mais intenso, com conversas sobre o futuro da humanidade e a suposta missão de Musk em aumentar sua descendência.
Documentos legais obtidos pelo jornal indicam que o acordo sugerido por Musk incluía cláusulas de confidencialidade rigorosas. A recusa de St. Clair expôs não apenas a tentativa do bilionário de controlar a narrativa, mas também levantou questões sobre sua conduta em relações pessoais e sua visão de mundo. O caso reacendeu debates sobre responsabilidade parental, privacidade e o poder de figuras públicas em controlar informações pessoais.
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