Na madrugada de segunda-feira, 10 de março de 2025, uma loja de roupas situada na Avenida Vautier, no bairro do Canindé, região central de São Paulo, foi tomada por chamas, surpreendendo a movimentada área próxima à Feira da Madrugada, no Brás. O fogo, que começou por volta das 2h25, foi controlado pelos bombeiros às 6h, sem deixar feridos, apesar da intensa circulação de pessoas na região. A fachada do estabelecimento ficou visivelmente danificada, chamuscada pelas labaredas que se alastraram rapidamente.
Dez viaturas do Corpo de Bombeiros foram mobilizadas para combater o incêndio, que gerou uma densa nuvem de fumaça sobre a avenida, uma das vias mais conhecidas pelo comércio popular da capital paulista. A operação exigiu o bloqueio total do quarteirão no número 73, interrompendo o tráfego até as 7h15, quando a Companhia de Engenharia de Tráfego liberou a passagem. As causas do incidente ainda estão sob investigação, e o caso será registrado no 2º Distrito Policial do Bom Retiro.
A proximidade com a Feira da Madrugada, um ponto tradicional de compras que atrai milhares de pessoas diariamente, aumentou a tensão no momento do sinistro, mas a rápida resposta das equipes evitou consequências mais graves. A Prefeitura de São Paulo informou que a Defesa Civil e a Subprefeitura da Mooca acompanham a situação, aguardando a liberação do local pelos bombeiros para uma vistoria detalhada. A Secretaria da Segurança Pública reforçou que o trabalho conjunto foi essencial para conter o avanço das chamas.
Esse incidente reacende o alerta sobre a segurança em áreas de grande comércio na cidade, onde a alta concentração de materiais inflamáveis, como roupas, pode potencializar riscos. Embora ninguém tenha se ferido, o susto deixou comerciantes e moradores atentos à necessidade de medidas preventivas. O episódio, ocorrido em uma das regiões mais vibrantes de São Paulo, deve gerar debates sobre a infraestrutura e a proteção de espaços comerciais populares.
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