Na noite de terça-feira, 25 de março de 2025, o Brasil entrou em campo no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, com a promessa ousada de Raphinha de dar “porrada” na Argentina e marcar um gol, mas saiu carregando uma goleada histórica de 4 a 1. Pela 14ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, a Seleção Brasileira foi dominada do início ao fim pelos argentinos, que não precisaram de Lionel Messi, ausente por lesão, para transformar o clássico em um baile. Foi a primeira vez que o Brasil sofreu quatro gols em uma partida das Eliminatórias, um marco negativo que expôs as fragilidades do time de Dorival Júnior e deixou a torcida atônita.
O pesadelo começou cedo: aos três minutos, Julián Alvarez abriu o placar aproveitando uma falha coletiva da defesa brasileira, seguido por Enzo Fernández aos 12, que apareceu livre após outro erro de Murillo. Matheus Cunha até tentou reacender a esperança com um gol aos 26, mas a reação durou pouco – Mac Allister, aos 36, e Giuliano Simeone, aos 26 do segundo tempo, selaram a humilhação. Raphinha, que havia esquentado o clima pré-jogo em entrevista à Romário TV com provocações aos “hermanos”, teve uma atuação apagada, sem cumprir suas bravatas, e ainda foi alvo de provocações de Otamendi durante uma confusão no primeiro tempo. Enquanto a torcida argentina gritava “olé”, o Brasil afundava em campo.
Com o resultado, a Seleção Brasileira estacionou na quarta posição das Eliminatórias, com 21 pontos, a seis da zona de repescagem, enquanto a Argentina, já classificada para o Mundial, disparou na liderança com 31 pontos. A derrota ampliou as críticas ao trabalho de Dorival Júnior, que trocou peças no intervalo – Léo Ortiz, João Gomes e Endrick entraram –, mas não conseguiu mudar o roteiro de um jogo em que o Brasil mal viu a bola. A promessa de Raphinha virou piada, e a noite no Monumental entrou para a história como um capítulo que os brasileiros vão querer esquecer, mas que os argentinos vão cantar por anos.
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