A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou, na quinta-feira, 24 de abril de 2025, os resultados de uma análise detalhada de 41 marcas de creatina disponíveis no mercado brasileiro. O objetivo foi verificar a conformidade desses suplementos amplamente utilizados por atletas e praticantes de atividades físicas com os padrões de qualidade exigidos. Em um cenário onde a popularidade da creatina cresce, a fiscalização se torna essencial para garantir a segurança e a eficácia dos produtos consumidos.
Das 41 marcas avaliadas, apenas uma, a Creatina Monohidratada da Dark Lab, foi aprovada em todos os critérios estabelecidos pela Anvisa, alcançando 100% de conformidade. Isso significa que o produto apresentou exatamente a quantidade de creatina declarada no rótulo, com variação zero, e passou em testes de pureza, dissolução e ausência de contaminantes. A análise da Anvisa considerou critérios como a precisão da rotulagem, a solubilidade do produto e a presença de impurezas, que podem comprometer tanto a eficácia quanto a segurança do suplemento.
Por outro lado, a análise revelou que uma marca, a Creatina Monohidratada da Demons Lab, foi reprovada por apresentar um teor de creatina 20,5% inferior ao informado no rótulo, ultrapassando o limite de variação permitido pela Anvisa, que é de até 20%. Além disso, o produto da Demons Lab falhou no teste de dissolução, indicando que não se dissolve adequadamente, o que pode prejudicar sua absorção pelo organismo. Apesar disso, a Anvisa destacou que o suplemento não apresentava riscos à saúde, mas sua eficácia foi comprometida devido à baixa qualidade.
Essa nova análise da Anvisa se diferencia de testes anteriores realizados pela Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri), que haviam gerado controvérsias. Em 2024, a Abenutri reprovou 18 marcas, sendo 10 com variação de 100%, o
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