Um incêndio em uma estação de energia nas proximidades do Aeroporto de Heathrow, em Londres, provocou um apagão que mantém o terminal inoperante nesta sexta-feira, 21 de março de 2025. O incidente, ocorrido na madrugada, levou ao cancelamento de todos os voos previstos, impactando cerca de 291 mil passageiros. Companhias aéreas, no entanto, mantêm a esperança de retomar as operações antes do fim do dia, enquanto autoridades e equipes técnicas trabalham para restabelecer a energia.
O caos gerado pelo fechamento do maior aeroporto da Europa reflete-se em um efeito dominó na aviação global, com voos sendo desviados ou cancelados em diversas partes do mundo. A administração do Heathrow orientou os passageiros a não se dirigirem ao local e a buscar informações diretamente com as companhias aéreas. Aproximadamente 1.357 voos, entre chegadas e partidas, estavam agendados para esta sexta-feira, evidenciando a escala da interrupção causada pelo incidente.
A British Airways, principal operadora do aeroporto, informou que está ajustando sua malha aérea e pediu paciência aos clientes, enquanto a Virgin Atlantic anunciou o cancelamento de todos os seus voos até segunda-feira. Outras empresas, como a EasyJet, estão realocando passageiros em aeronaves de maior porte para minimizar os transtornos. O fogo, combatido por 70 bombeiros, teve origem em uma subestação elétrica próxima ao aeroporto, mas as causas ainda estão sob investigação, com a brigada antiterrorista de Londres acompanhando o caso.
Embora a expectativa inicial seja de reabertura ainda hoje, às 23h59 no horário local (20h59 em Brasília), a gestão do Heathrow alerta que problemas operacionais podem persistir nos próximos dias. Passageiros relatam frustração com a falta de um plano reserva para emergências como essa, enquanto o governo britânico descarta, por ora, a possibilidade de um ato criminoso. A situação expõe a vulnerabilidade de infraestruturas críticas e mantém o setor aéreo em alerta.
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