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Dia das Mães: Mais que flores e presentes, um tributo ao afeto que molda vidas

O Dia das Mães movimenta o comércio, mas também desperta afeto, memória e gratidão

Neste domingo, o Brasil celebra o Dia das Mães, data que vai além das lembranças carinhosas, almoços em família e vitrines decoradas. É um momento de reconhecimento à figura materna em todas as suas formas — biológica, adotiva, de criação, avó que vira mãe, pai que assume os dois papéis. Em essência, o Dia das Mães homenageia quem ama e cuida, muitas vezes de forma silenciosa, firme e constante.

Comemorado no segundo domingo de maio desde 1932, o Dia das Mães no Brasil foi instituído oficialmente por Getúlio Vargas, atendendo a apelos do movimento feminista da época. A celebração, porém, tem origens ainda mais antigas: nos Estados Unidos, foi oficializada em 1914 por Woodrow Wilson, após campanha da ativista Anna Jarvis, que via na data uma forma de homenagear o esforço e sacrifício materno. No entanto, o apelo comercial que a data adquiriu com o tempo causou incômodo à própria criadora, que acabou se voltando contra o que ajudou a fundar.

Mesmo diante das críticas ao consumismo, o Dia das Mães segue sendo uma das datas mais simbólicas do calendário. É a ocasião em que se resgata o valor do cuidado, da paciência e da entrega — virtudes que, na correria cotidiana, às vezes passam despercebidas. Seja com um presente, um telefonema ou um simples “obrigado”, a data convida à reconexão com esse laço tão fundamental na vida de todos.

Mais do que lembrar, o Dia das Mães nos chama a reconhecer e valorizar — não apenas uma vez por ano, mas todos os dias — o papel fundamental dessas mulheres (e de quem exerce esse papel) na construção de famílias, afetos e futuros.