Geral

Jair Bolsonaro recebe atendimento médico após mal-estar no Rio Grande do Norte

O ex-presidente Jair Bolsonaro passou por um quadro de mal-estar na madrugada desta sexta-feira (11), enquanto realizava uma viagem pelo Rio Grande do Norte. Durante a turnê chamada “Rota 22”, em referência ao número do Partido Liberal (PL) nas urnas, Bolsonaro sentiu fortes dores abdominais, que o impediram de dormir. Ele foi atendido inicialmente em Santa Cruz, a 115 km de Natal, e posteriormente transferido de helicóptero para a capital potiguar, onde deu entrada no Hospital Rio Grande às 11h15.

Segundo informações do ex-ministro do Turismo e presidente do PL no Rio Grande do Norte, Gilson Machado, Bolsonaro foi medicado com um anti-inflamatório e um remédio para gases. “Ele passou a noite sem dormir, mas agora está estabilizado, sem dor, com a barriga desinchada”, afirmou Machado em entrevista à GloboNews. O boletim médico divulgado pelo hospital informou que o ex-presidente está com “parâmetros vitais estáveis, recebendo hidratação venosa, profilaxia antibacteriana e realizando exames laboratoriais complementares”. A possibilidade de transferência para São Paulo será avaliada após os resultados dos exames.

O mal-estar de Bolsonaro está relacionado a sequelas de uma facada sofrida em 2018, durante a campanha presidencial, que já resultou em complicações intestinais no passado. O vereador Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente, usou as redes sociais para atualizar o estado de saúde do pai, confirmando que ele foi sedado para exames, mas já estava acordado e lúcido. “Mais uma vez, peço a todos orações e que torçam para que tudo dê certo”, escreveu Carlos.

A agenda de Bolsonaro no Nordeste incluía compromissos políticos e eventos com apoiadores. Líder do PL, o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) relatou ter conversado com o ex-presidente por telefone e informou que ele passou por procedimentos como a colocação de uma sonda e novos exames. A equipe médica ainda avalia a necessidade de uma cirurgia, dependendo dos resultados das análises complementares. Enquanto isso, apoiadores e aliados manifestam preocupação e desejos de recuperação nas redes sociais.