O Metrô de São Paulo deu um salto importante em direção ao futuro do transporte público ao lançar, nesta segunda-feira, 24 de março de 2025, a licitação para a construção da Linha 19-Celeste. Esse novo ramal promete conectar o Bosque Maia, em Guarulhos, ao coração da capital, no Anhangabaú, com um trajeto de 17,6 quilômetros que abrange 15 estações e um pátio de manutenção. A empresa vencedora da licitação, que será realizada em junho, terá a missão de elaborar o projeto executivo e executar as obras, com início previsto para 2026 e conclusão estimada em até seis anos e três meses – ou seja, lá por 2032, se tudo correr nos trilhos.
A Linha 19-Celeste é mais do que um projeto de mobilidade; é uma promessa de transformação para os 630 mil passageiros que devem utilizá-la diariamente. O governo estadual aposta que o tempo de viagem entre Guarulhos e o centro de São Paulo, hoje uma odisseia de 1h30 de carro, será reduzido a meros 30 minutos. As estações iniciais em Guarulhos – Bosque Maia, Guarulhos-Centro, Vila Augusta, Dutra (com conexão à Linha 2-Verde) e Itapegica – seguem até a capital, passando por pontos como Vila Maria, São Bento (Linha 1-Azul) e Anhangabaú (Linha 3-Vermelha). O edital, disponível no Diário Oficial do Estado a partir de 25 de março, detalha o plano, que inclui 31 trens e integrações estratégicas com outras linhas do metrô.
O avanço da Linha 19-Celeste reflete a ambição de São Paulo em expandir sua malha metroviária para além dos limites da capital, atendendo à populosa Guarulhos, segunda maior cidade do estado. Enquanto isso, a expansão da Linha 2-Verde, da Penha até a Dutra, segue em paralelo, mas sem data de inauguração definida. O Metrô planeja assinar os contratos e iniciar o projeto executivo até o fim de 2025, mas o cronograma completo só será traçado após o pontapé inicial das obras. Com a estação Dutra próxima ao Internacional Shopping Guarulhos, a cerca de 11 quilômetros do aeroporto, a linha pode ser um divisor de águas para a região metropolitana, aliviando o trânsito e aproximando vidas – desde que os prazos não descarrilem, claro!
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