
A partir de 26 de março de 2025, os ferroviários da CPTM entrarão em greve por tempo indeterminado, afetando as linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade. A paralisação deverá atingir cerca de 830 mil passageiros por dia, impactando 30 estações estratégicas, incluindo Luz, Brás e Aeroporto-Guarulhos.
O principal motivo da greve é a insatisfação com o plano de privatização do governo estadual. O projeto prevê investimentos de R$ 14,3 bilhões em 25 anos, com promessas de modernização, redução de intervalos e ampliação de estações. No entanto, os sindicatos afirmam que a concessão ameaça direitos trabalhistas e pode precarizar os serviços.
Como parte da mobilização, os ferroviários realizarão um protesto em 25 de março, na Bolsa de Valores (B3), contra o leilão das linhas previsto para 28 de março. A categoria argumenta que a privatização visa lucro em detrimento da qualidade do transporte.
Durante a greve, os passageiros devem se preparar para atrasos e superlotação em outras formas de transporte público, como ônibus e metrô. O governo defende que a concessão trará melhorias estruturais, enquanto os trabalhadores mantêm suas críticas e reivindicações.
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